Os 10 grandes papeis para investir na Bovespa
Postado por MGonzalez no 30 de novembro de 2010A grande noticia no mercado financiero e a disponibilidade de papéis de dez grandes empresas norte-americanas, incluindo Procter & Gamble, a fabricante das fraldas Pampers, Alcoa e Microsoft, na Bolsa de Valores de São Paulo.
E o segundo lote de recibos de ações de companhias dos Estados Unidos negociados no Brasil, pouco mais de um mês após o lançamento do primeiro grupo. Vistos como um sinal de sofisticação do mercado brasileiro, os Brazilian Depositary Receipts (BDRs), como são chamados, devem demorar a decolar.
Procter&Gamble está entre dez novas estrangeiras na Bovespa. Segundo Marcio Cardoso, diretor da Título Corretora, “é um excelente produto, mas por ainda ser novo é natural que o BDR demore a ter liquidez”.
Ainda o primeiro lote, que foi lançado pelo Deustche Bank e inclui papéis de Google, Apple e Avon, tem baixo volume de negociação. Desde o início, em 5 de outubro, o grupo movimentou pouco mais de R$ 6,5 milhões. Apenas para efeito de comparação, na última sexta-feira, a ação preferencial da Petrobras, um dos papéis mais negociados da Bovespa, girou R$ 420 milhões.
O lote atual é emitido pelo Citibank é pode ser negociado apenas por instituições financeiras, fundos de investimento, administradores de carteira e consultores de valores mobiliários autorizados. Os investidores pessoas físicas só poderão participar por meio de fundos.
O problema é que os bancos e gestores de recursos brasileiros ainda não manifestaram interesse em criar fundos de BDRs. Segundo o consultor financeiro André Massaro, há um receio entre essas instituições de não encontrar compradores para as ações caso decidam vendê-las. “Ainda está um dilema.
Os bancos resistem porque não vão comprar apenas uma ação. Então, se comprarem, será um volume maior. Caso haja um movimento estranho no mercado, temem não conseguir vender esses papéis”, afirma.
Julio Ziegelmann, diretor de renda variável da BM&FBovespa, afirma que as expectativas da bolsa brasileira para médio prazo são boas. “O Deutsche e o Citibank estão investindo nesses programas e têm perspectivas positivas, assim como nós. Há ainda outros dois interessados”.
Edemir Pinto, presidente da BM&FBovespa, afirma que os BDRs devem levar de dois a quatro anos para deslanchar no País. "É o tempo médio que um novo produto leva para ser conhecido. Antes de dois anos acredito que a liquidez deve ser pequena", afirmou nesta segunda-feira.
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Publicado em: 30 de novembro de 2010
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