Formação de reversão de tendência – Ombro-Cabeça-Ombro – Parte 1
Postado por MGonzalez no 14 de setembro de 2011O ombro-cabeça-ombro é talvez a mais conhecida e mais importante formação de reversão de tendência.
Sua importância é acrescida pelo fato de outras formações de reversão serem dela derivada, como por exemplo, os topos triplos que veremos a seguir.
Vejamos então como se caracteriza tal formação assim como suas principais nuances: o ombro-cabeça- ombro (O-C-O) se situa em um contexto onde uma tendência altista tende a perder momento, se neutraliza por certo tempo e finalmente se torna baixista. Vejamos então este esquema onde tal situação está descrita.
Exemplo – Ombro-Cabeça-Ombro
A tendência altista segue indicada pela linha –A-. A quebra desta no ponto –1- indica um enfraquecimento da citada tendência. O “Pull-Back” posterior da linha –A- no ponto –O2- forma o segundo ombro da formação de ombros e cabeça (O-C-O). O rompimento da linha de pescoço (-3-) indica a reversão da tendência de alta. Temos assim caracterizada a formação O-C-O onde a primeira alta (O1) representa o ombro esquerdo, a segunda alta (C) a cabeça e a terceira alta (O2) o ombro direito. A linha que une os fundos –2- e –4- é conhecida como linha de pescoço. Essa linha tem normalmente uma pequena inclinação positiva apesar de poder ser horizontal ou mesmo com inclinação negativa. Finalmente, a penetração de tal linha pelos preços desde que acompanhada por um aumento no volume vem a caracterizar o O-C-O como uma formação de reversão, dando início a uma tendência de baixa. Muitas vezes as cotações tendem a voltar aos níveis da linha de pescoço onde, após encontrarem resistência, tornam a cair. Tal movimento é conhecido como “pullback”. O “pull-back” nem sempre ocorre, enquanto em outros casos pode não chegar à linha de pescoço. A análise do volume certamente ajudará a determinar o tamanho do “pull- back”. Assim, se a quebra da linha de pescoço vier acompanhada de alto volume, a probabilidade de ocorrer um “pull-back” diminui, uma vez que isto representa um aumento de pressão vendedora. Por outro lado, se a quebra da linha de pescoço vier acompanhada de um volume não tão grande, aumentam as chances de ocorrer um “pull-back”. Em qualquer dos casos este deve ser acompanhado de baixo volume. Exemplo – O-C-O Invertido
LEIA A PARTE II
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Publicado em: 14 de setembro de 2011
Categorias: Analise Técnica, Bolsa, Bolsa de valores, Bovespa, Comportamento do Mercado, Investimentos
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